quinta-feira, 11 de maio de 2017

A FAMÍLIA E O DESAFIO DO ABORTO

“Quando os meus ossos estavam a ser formados, sem que ninguém o pudesse ver; quando eu me desenvolvia em segredo, nada disso te escapava. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.” (Sl 139.15,16)
Os dicionários Aurélio e Houaiss definem aborto como “a interrupção dolosa da gravidez, com expulsão do feto ou sem ela” e “da qual resulta a morte do nascituro”. Creio que assim aprendemos desde a infância. Há, entretanto, novas interpretações para o aborto e que resultam em amenizar a sua seriedade. Em 2010, a então candidata Dilma Rousseff afirmou que era contra o aborto porque ele seria uma violência contra a mulher. Na mesma ocasião ouvi de um irmão a justificativa para a posição do seu partido sobre o aborto dizendo que precisávamos olhá-lo pelo foco da saúde pública e assim descriminalizá-lo. No dia 4 de outubro de 2010, o nº 190 do Diário Oficial da União publicava um termo aditivo de prorrogação à cooperação entre a União Federal e a Fundação Oswaldo Cruz (RJ) para “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil”. Lamentável!
Há outras interpretações tão evasivas quanto essas, mas nós devemos perguntar: o que o Criador e Senhor absoluto da vida pensa sobre o aborto? O que Ele revela sobre o ser em desenvolvimento no útero materno desde a fecundação?
A Bíblia deixa claro o interesse de Deus sobre o corpo ainda informe. Assim, o aborto é primeiramente uma violência contra a vida e uma usurpação de uma prerrogativa divina. A Bíblia chama o aborto de pecado, ainda que descriminalizado cultural e legalmente. Deus não nos criou para o pecado! Que a família brasileira faça a opção pela vida e não pela morte. Aborto: aborte essa ideia!
Oremos: 1) Pelo fim da prática do aborto. 2) Para que Deus impeça a despenalização e banalização do aborto no Brasil. 3) Para que as famílias cristãs não sejam contaminadas por interpretações evasivas e secularizadas sobre o tema. 4) Pelas vidas humanas que estão agora mesmo no útero de suas mães, para que Deus as guarde de serem assassinadas. 5) Pelas grávidas, para que consagrem o fruto de seu ventre a Deus e recebam a provisão necessária para o feliz e saudável nascimento de seus filhos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

120 anos da Primeira Igreja Batista do Pará


Os Batistas Paraenses estão em festa, e preparam o seu calendário para comemorar seu 120º aniversário da Primeira Igreja Batista do Pará, fundada em 1897 pelo missionário sueco Eurico Alfredo Nelson, conhecido como o “Apóstolo da Amazônia”, sendo ela a Primeira Igreja Evangélica da Amazônia. As comemorações acontecerão no período de 2 a 5 de fevereiro do ano em curso, no seu templo, situado na Avenida Assis de Vasconcelos, 817, em frente à Praça da República. Para este aniversário serão convidadas autoridades civis e militares, instituições religiosas, além da participação do grande coral de 120 vozes formado especialmente para esta ocasião e acompanhado da orquestra da igreja, Coro Jovem Canto e Companhia, Banda Libertos dentre outros convidados. O tema central das conferencias será “Há 120 anos proclamando a verdade”, tendo como conferencista o Pastor Jilton Moraes, de Vitória/ES.
As Celebrações do 120º aniversário serão abertas ao público com a presença das igrejas evangélicas de Belém e interior do Estado do Pará, e com a expectativa de receber cerca de 3.000 participantes com apoio de diversas instituições, com grande veiculação e visibilidade, alcançando pessoas de diversos lugares por meio de TV, rádio e jornais com as seguintes atividades:
DIA 22/02 (Domingo)  – 10h15 –  Culto com a abertura da Jornada de Leitura da Bíblia toda em 120 horas.
DIA 29/01 (Domingo)  – 08h30 –  Caminhada com a saída da Escadinha do Cais do Porto (Estação das Docas) relembrando a chegada do missionário nesta grande metrópole seguindo até a sede da Primeira Igreja Batista do Pará.
DIA 02/02 (Quinta-feira)  – 09h –  Casamento Comunitário de Legalidade Civil no Salão Karajás do Hotel Princesa Louçã.
                                        – 15h –  Sessão Especial na Câmara Municipal de Belém pelo Dia Municipal da Igreja Batista e entrega da Comenda Eurico Alfredo Nelson.
                                 – 19h30 –  Abertura Oficial das Conferências dos 120 Anos da Primeira Igreja Batista do Pará e posse do pastor presidente David Bowman Riker, no Templo da igreja.
DIA 03 e 04/02 (Sexta-feira e Sábado)  – 09h –  Ação Social e Cidadania com atendimento à comunidade com médicos, emissão de documentos e outros serviços, no templo da igreja.
DIA 05/02 (Domingo)  – 10h15 –  Culto com a participação das Congregações da igreja.
                                      – 19h –  Celebração de Encerramento das Conferências, no templo da igreja.

Fonte: http://pibpa.org.br/essential_grid/120-anos-da-pib/

domingo, 29 de janeiro de 2017

CRISTÃOS CÍCLICOS


Porque inúmeros cristãos vivem continuadamente um processo cíclico de espiritualidade de caírem nos mesmos pecados, se arrependem e se levantam, em seguida, caem nos mesmos erros, se arrependem e se levantam, novamente, cometem os mesmos delitos, se arrependem e se levantam? O povo de Israel na peregrinação do deserto foi o grande exemplo dessa espiritualidade cíclica, onde rodavam, rodavam e sempre retornavam ao mesmo ponto ao longo de 40 anos.

Esse cenário nos faz lembrar do nosso sistema hidrográfico, pois vemos claramente que o movimento das águas é cíclico e continuo, ou seja, sempre voltando para o mesmo ponto inicial. Alimentados pelas chuvas ou derretimento da neve ou das geleiras, os rios, por sua vez, contribuem para unidade do ar com a evaporação de suas águas. A partir dessa evaporação as nuvens são formadas, que são muitas vezes carregadas pelos ventos até os continentes, onde caem sob a forma de chuva ou de neve. No continente se formam os rios, que geralmente seguem até o oceano dando início ao mesmo processo cíclico que se repete vez após vez.

De acordo com II Coríntios 3:18 - Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. Veja que o cristão está envolvido num processo dinâmico de uma transformação progressiva, ou seja, o relacionamento santo, íntimo e verdadeiro com Deus nunca nos deixa da mesma forma que antes, pelo contrário, nos projeta para sermos conformes a imagem de Jesus, o Filho de Deus!

A vida cristã não é um ciclo litúrgico enfadonho e nem uma rotina banhada pela mesmice de práticas religiosas mortas, na verdade, a vida cristã é como descrita em Provérbios 4:18 - 
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito".

Pr. Marcelo Carvalho

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

40% das mulheres que sofrem violência doméstica são evangélicas, diz pesquisa recente

Dado alarmante precisa motivar uma séria discussão sobre o papel da igreja na prevenção desses casos
A violência doméstica é uma triste realidade no Brasil e uma pesquisa descobriu uma informação ainda mais alarmante: 40% das mulheres que se declaram vítimas de agressões físicas e verbais de seus maridos são evangélicas.
A descoberta é resultado de uma pesquisa da Universidade Presbiteriana Mackenzie a partir de relatos colhidos por organizações não-governamentais (ONGs) que trabalham no apoio às vítimas desse tipo de violência.
“Não esperávamos encontrar, no nosso campo de pesquisa, quase 40% das atendidas declarando-se evangélicas”, diz um trecho do relatório divulgado, de acordo com informações da Rede Super.
A surpresa não é maior do que a preocupação que existe sobre o contexto das agressões: muitas das vítimas dizem sentirem-se coagidas por seus líderes religiosos a não denunciarem seus maridos.
“A violência do agressor é combatida pelo ‘poder’ da oração. As ‘fraquezas’ de seus maridos são entendidas como ‘investidas do demônio’, então a denúncia de seus companheiros agressores as leva a sentir culpa por, no seu modo de entender, estarem traindo seu pastor, sua igreja e o próprio Deus”, denuncia o documento.
Os responsáveis pelo estudo ressaltam, no relatório, que as comunidades de fé onde essas mulheres que sofrem violência congregam precisam agir de maneira diferente: “O que era um dever, o da denúncia, para fazer uso de seu direito de não sofrer violência, passa a ser entendido como uma fraqueza, ou falta de fé na provisão e promessa divina de conversão-transformação de seu cônjuge”, constatam.
No programa De Tudo Um Pouco, da Rede Super, o pastor Renato Vieira Matildes e o advogado Antônio Cintra Schmidt analisaram os dados dessa pesquisa.
De acordo com Matildes, a omissão dos pastores é parte importante nos casos de violência doméstica: “A gente percebe a omissão pela falta de orientação e pela omissão mesmo de não querer informar. Porque é mais fácil virar e dizer: ‘Olha, vá embora que nós vamos orar e Deus vai fazer a obra’”, disse.
O pastor ponderou que a ação espiritual é válida, mas é necessário tomar medidas que garantam a segurança dessas mulheres: “Deus realmente continua fazendo a sua obra. Porém é mais difícil a gente instruir essas pessoas. É difícil você sentar com um casal e sentar com eles uma noite, um dia. Essas são questões difíceis de lidar e as pessoas não querem fazer isso e caminham para o lado mais fácil […] Isso não pode ser assim e não deve ser assim”, acrescentou.
Para o advogado Schmidt, a igreja pode ter condições de ajudar a mulher que se encontra nesta situação de forma mais efetiva: “Seria muito interessante se as igrejas tivessem esse acompanhamento e esse grupo para ajudar na conscientização da mulher”, comentou. “A mulher tem um receio tremendo por todos esses fatos, de fazer uma denúncia, de expor a convivência familiar dela e em qualquer nível. Acontece que às vezes não é ela quem expõe. O vizinho, por exemplo, vê uma agressão e pode fazer a denúncia. E feita a denúncia, a Polícia vem e dali para frente não tem mais como parar o processo”, explicou.

Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas não são um conjunto de ideias que alguém cozinhou, "mastigou" e nos serviu pronto à deglutição preguiçosa.
Pelo contrário, a beleza do texto se revela a medida que estudamos respeitosamente suas entranhas complexas. Nessa imersão, as ideias nos chamam à paragem reflexiva e à ruminação de cada letra. Afinal, trata-se de algo poderosamente vivo e capaz de nos energizar o espírito.
Nesse mesmo sentido, o texto de Deus também não é um simples tratado técnico sobre ritos religiosos; não se desenrola como um panfleto sobre as qualidades do céu; ou como propaganda de um condomínio de luxo na Nova Jerusalém. Muito menos, como um romance moralmente asséptico, ou sexualmente comportado.
Na verdade, Deus ao se fazer livro, escreveu-se para nos ensinar esperança. Porém, para tanto, se meteu com humanos deprimidos, soberbos, contraditórios e inconstantes. Ou seja, gente normal. Capaz do bem e do mal.
Na contramão de nossas expectativas puritanas, no livro do Eterno os heróis da fé duvidam e mentem. São super-humanos? Não. De fato, as vezes, sob vários aspectos, estão a baixo da média. O tom das histórias que os envolvem é ao mesmo tempo motivador e trágico. Para contá-las, Deus se mostra um narrador visceral, perfurante. Sem clichês ou obviedades, Ele destrincha as idas e vindas de seu povo amado sem sublinhar-lhes as virtudes ou nos poupar da podridão. No Seu enredo há de tudo: ora sussurros de sensibilidade justa e altruísta; ora berros da mais vergonhosa estupidez sanguinária. Daí, talvez, chamá-la: espada.
Nesta saga literária crua e real encontramos esperança diante de nossas próprias imperfeições e da misericórdia do Deus que insiste em escrever conosco o que poderia melhor escrever sozinho.
2016 David Riker

sábado, 17 de dezembro de 2016

Passos da Meditação

Ouvir a voz de Deus é tão essencial em nossa vida quanto respirar. O problema é que muitas vezes por causa da nossa correria diária esquecemos que Deus já conhece o nosso coração, sabe quais são as nossas necessidades e as nossas petições  e nos deixamos levar pela ansiedade e pela necessidade que temos de ser amados e ouvidos.


"Ainda a palavra não me chegou a língua, e tu, Senhor, já a conheces toda". Salmos 139.4

Isso mesmo, o Senhor já conhece as nossas palavras antes mesmo que elas  saiam da nossa boca. Mas e nós? Será que sabemos o que está no coração de Deus a cada dia, a Bíblia diz que Deus tem prazer em compartilhar os segredos com seus amigos. Podemos ser amigos do Senhor, a medida que permitimos que ele fale conosco e nos indique o caminho.

Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7).  

Meditação é isso! Parar para ouvir e conhecer a Deus todos os dias... Veja alguns passos que podem te ajudar a meditar diariamente:



1.    Sondar o Coração


A única coisa que pode nos afastar de Deus é o pecado, ao orar pedindo a Deus que sonde o seu coração , você começa a permitir que o Senhor traga a sua memória pecados que você cometeu, e assim depois que se arrepender dos seus erros, Ele restaure e o traga de volta a comunhão com Deus. Depois de orar pedindo que Ele te mostre os seus erros aguarde algum tempo em silencio para que o Senhor traga a tona em seus pensamentos, os pecados cometidos. Depois é necessário pedir perdão pelos seus pecados em arrependimento

Sonda-me
, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; SALMOS 139:23


2.  Calar a voz do eu


Muitas vezes quando paramos para orar, milhares de pensamentos invadem a nossa mente, algumas idéias, preocupações, músicas ou ainda, algumas das coisas que vimos na televisão. Esses pensamentos nos impedem de ouvir a voz de Deus, mas o Senhor nos deu autoridade para calar a voz dos nossos pensamentos para que possamos ouvir Sua voz suave.

"Pois embora andando na carne, não militamos segundo a carne. As armas da nossa guerra não são carnais, mas sim poderosas em Deus para a destruição das FORTALEZAS. Derrubamos todo o raciocínio e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo o PENSAMENTO à obediência de Cristo" (II Coríntios 10, 4-5).



3.  Calar a voz do inimigo


O Senhor também nos deu autoridade para calar a voz de satanás, a fim de que ele não nos atrapalhe e nem traga nenhuma voz de confusão, medo ou pensamento pecaminoso.

Eis ai vos dou autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e toda força do inimigo e nada absolutamente vos causará dano. Lucas 10.19


4.  Reconhecer que não sabemos orar


Pedir,agradecer,por quem orar,como orar.Nós na verdade não sabemos orar.Imagine se DEUS atendesse todos os nosso pedidos só porque acreditamos que vamos receber?Ainda bem que o Espírito Santo intercede por nós.

Também o Espírito,semelhantemente,nos ajuda em nossa fraqueza;porque não sabemos orar como é necessário,mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26


5.   Pedir a liderança do Espírito Santo


Ao calarmos a voz do nosso eu, a voz de satanás... a voz que poderá falar é a voz do nosso Deus. Por isso nesse momento pedimos o mover do Espírito Santo. A Bíblia diz que o Espírito Santo é o nosso conselheiro e o nosso consolador. Por isso nesse momento oramos para que a voz do Espírito Santo nos conduza a entender o que Deus vai falar conosco naquele momento.


Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Jo 14:26


6.  Agradecer por fé 

Uma vez guiados pelo Espírito Santo,podemos agradecer e crer em tudo o que o SENHOR vai fazer e vai nos falar.


7.  Ler a Palavra de Deus

Ler a passagem bíblica, depois de ter feito esses passos, vai ficar muito mais fácil; pois quem está na liderança desse momento não  é os seus pensamentos , nem o que você acha, muito menos o que o inimigo acha, mas é o Espírito Santo de Deus. Ele, sim vai te ensinar e te instruir.

“Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Bendito és tu, ó SENHOR; ensina-me os teus estatutos.” Sl 119: 10,11, 12


8.  Registrar

E muito importante registrar o que disse o Senhor para você naquele dia, porque nos permite memorizar e desenvolver o raciocínio sobre aquilo que Deus nos revelou. Para registrar, responda as seguintes perguntas: “O que Deus falou comigo?” e “O que vou fazer com o que eu ouvi?”

Na primeira pergunta, responda o que Deus disse para você através de sua Palavra. Na segunda pergunta, responda o que você vai fazer, qual vai ser a mudança e o posicionamento que você vai Ttomar depois de ter ouvido a voz do Senhor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A Bíblia chegou ao Brasil 40 anos antes dos missionários protestantes

A introdução das Sagradas Escrituras no Brasil começou discretamente em 1814. Naqueles primórdios, exemplares de Novos Testamentos e Bíblias completas eram distribuídos a bordo de navios que deixavam Lisboa e portos ingleses com destino ao Brasil. Era um trabalho muito inteligente e de bons resultados. Dependia da boa vontade e do espírito missionário de capitães de navio, comerciantes e pessoal diplomático e militar que viajassem para o Brasil. Os capelães britânicos radicados nos mais importantes postos brasileiros também participavam deste ministério. 

A partir de 1818, a distribuição de Bíblias na América Latina passou a ser feita por meio de agentes das duas sociedades bíblicas existentes, a Britânica e a Americana. O primeiro deles foi o pastor batista escocês James Thomson (1781-1854). Foi ele quem introduziu a Palavra de Deus na Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Porto Rico, Haiti, Cuba, México e várias ilhas das Antilhas. Não se sabe se ele esteve no Brasil. 

O pastor metodista americano Daniel Parish Kidder (1815-1891) foi o primeiro correspondente da Sociedade Bíblica Americana a se fixar no Brasil. Com a idade de 22 anos, já casado, ele percorreu o país de norte a sul. Kidder era destemido e criativo. Em uma de suas viagens a São Paulo, propôs à Assembléia Legislativa da Imperial Província de São Paulo o uso da Bíblia nas escolas primárias de toda a província e se comprometeu a doar doze exemplares para cada escola, caso a proposta fosse aprovada. 

Entre a chegada dos primeiros exemplares da Bíblia (1814) e a chegada do primeiro missionário protestante permanente (1855), há um espaço de 41 anos. Isso significa que as Escrituras Sagradas precederam a implantação das primeiras igrejas evangélicas brasileiras. 

Naquele tempo, a Igreja Romana não via com bons olhos o trabalho das sociedades bíblicas e de seus colportores (pessoas que se ocupavam da circulação da Bíblia por motivação missionária). Os protestantes pensavam e agiam de maneira diferente. Cada fiel deveria possuir seu próprio exemplar da Bíblia e conhecer o seu conteúdo, na certeza de que ela é “a única regra de fé e prática”. 

Retirado e adaptado de História da Evangelização do Brasil, 192 p., Editora Ultimato

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O Dia da Bíblia – Celebrado no segundo domingo de dezembro e criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, o Dia da Bíblia começou a ser celebrado no Brasil em 1850, quando chegaram da Europa e Estados Unidos os primeiros missionários cristãos evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em 1948. Graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela SBB, as comemorações se intensificaram e diversificaram, passando a incluir a realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e ampla distribuição de Escrituras.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

SEDEC Belém 2017


O Seminário de Desenvolvimento Comunitário é a capacitação de entrada ao ecossistema prático-conceitual do CADI BRASIL. Nesta formação de caráter intensivo em sua carga horária, os participantes tem acesso aos princípios básicos da fundamentação teórica da ação social cristã nos termos assumidos pelo CADI. Também possuem a oportunidade de aprender ferramentas introdutórias sobre Desenvolvimento Comunitário e um instrumento de planejamento de ações com a comunidade. Tudo isto pode ser ofertado em uma semana com período integral de atividades (manhã, tarde e noite). Todo o conteúdo é ministrado de maneira dinâmica e participativa. A equipe do CADI BRASIL explora diversos instrumentos pedagógicos (filmes, estudos de caso, apostila e apresentações em slides de alta qualidade), proporcionando aos participantes uma experiência única de aprendizagem que sintetiza na teoria e prática, os valores e metodologias desenvolvidas pela equipe do CADI em mais de duas décadas de história. O SEDEC combina o melhor da tradição cristã na área do desenvolvimento, com os temas mais recentes dos dilemas relacionados a superação da pobreza em contextos de alto risco, ofertando uma resposta consistente sobre as questões que afetam o dia-a-dia dos gestores da área do desenvolvimento.
O SEDEC acontece anualmente em Curitiba, pela primeira vez será realizado em Belém através de uma parceria entre o CADI Brasil, Projeto Nação Belém e JOCUM Belém.



Detalhamento operacional: Conteúdo Programático e Disciplinas:

1.    O Evangelho Integral: apresenta a fundamentação introdutória da base bíblica da ação social cristã.
2.    Cosmovisão Cristã: apresenta uma retomada histórica do conceito de Cosmovisão e a implicação na construção de estratégias e metodologias na área do desenvolvimento.
3.    O Coração de Deus para com os Pobres: apresenta a construção do conceito de pobreza a partir de uma exegese bíblica do Antigo e Novo Testamento.
4.    Fortalezas e Ações Proféticas: a exposição do conceito e sua aplicabilidade nos programas e projetos de desenvolvimento tendo em vista a transformação de paradigmas nas comunidades.
5.    Diagnóstico Comunitário: o estudante terá acesso a ferramentas básicas de facilitação de diagnóstico participativo com a comunidade.
6.    Princípios de Gestão de Desenvolvimento Comunitário: apresenta as diretrizes na gestão de empreendimentos de desenvolvimento na perspectiva cristã.
7.    O papel da igreja local no desenvolvimento: aborda a temática entre a ação social e a igreja local, projetos sociais e igreja local, os desafios e oportunidades desta relação.
8.    Projeto semente: experiência prática de planejamento e intervenção social.
9.    Elaboração de Projetos: noções de elaboração de programa/projeto de intervenção social a partir de demandas e potencialidades apontadas no diagnóstico, permitindo a construção de documentos para mobilização de recursos.

Carga Horária: 72h

Metodologia:

Imersão em uma semana intensiva de estudos (de domingo a domingo), com aulas nos períodos da manhã, tarde e noite, incluindo a leitura de textos, debates e trabalhos práticos. Cada aluno recebe 3 livros, sendo que o livro “O Reino entre nós” deverá ser lido antes do curso. A metodologia é participativa e provê trabalhos em grupos e alto nível de interação entre os estudantes. Espera-se a participação do aluno em 100% das atividades.


Como será em Belém

No mês de janeirode 08 a 15 (domingo a domingo), um total de 60 pessoas, entre participantes, docentes e equipe estarão em sala de aula participando do SEDEC Belém 2017 na Base de JOCUM Belém. As vagas para participantes serão limitadas, 40 apenas. As aulas serão ministradas por: Mauricio Cunha, Marcel Camargo, e Tereza Belchior. 

A Inscrições e informações serão pelo e-mail: nacaobelem@gmail.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Os sinais vermelhos da vida

Bati essa foto ainda pouco e pensei...

Os sinais vermelhos da vida nos ajudam a parar para refletir, sobretudo, nos trazem proteção...

Muitas vezes esses sinais vermelhos se apresentam para nós através de um namoro que terminou, noivado que se desfez, negócio que não deu certo, sociedade que findou, viagem perdida, projeto que não prosperou, etc...

Nunca seja vencido pelo desejo de chegar logo, casar logo, prosperar logo, alcançar logo, obter logo, respeite os sinais da vida muitas vezes acesos através dos conselhos dos pais, na voz do amigo, na orientação de alguém mais velho, na opinião do cônjuge, sobretudo, na Palavra de Deus que diz em Provérbios 14:12 - "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte".