quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Síndrome do “EU”

A autolatria, ou a síndrome de Lúcifer, também tem devastado o ministério de milhões de líderes. Esta é uma das piores doenças que está infectando a liderança evangélica. 

Não se pode negar que há líder que só sabe dizer o tempo todo: “Eu sou”, “eu penso”, “eu faço”, “eu desejo”, “eu determino”, “eu”, “eu”, “eu”... Jesus Cristo dificilmente aparece; o “eu”, contudo, está sempre em evidência. 

Esta não foi uma das causas da queda de Lúcifer? Ele caiu por: 1) falta de autocontrole, de domínio próprio: “Elevou-se o teu coração” (Ez 28.17); 2) autodivinização e valorização demasiada de suas qualidades: “(...) por causa da tua formosura” (v. 17); 3) arrogância insana: “Eu sou Deus” (28. 2); 4) motivação e plano errado: “(...) sobre a cadeira de Deus me assento” (28. 2); “(...) Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono (...) serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14. 13,14); 5) desvirtuamento de sua potencialidade: “corrompeste a tua sabedoria” (Ez 28. 17); 6) traição: espalhou a discórdia no céu: “(...) levou após si a terça parte das estrelas” (Ap 12. 4). 

O líder cristão, se não quiser ter o mesmo fim de Lúcifer, deve reconhecer que o termo monos importante no grupo é o “eu”. Precisa aprender a ser humilde e empregar o termo “nos”! Não é a individualidade que faz diferença; não é o singular; é o plural, é o coletivo, é o todo, é a equipe, é o “nós”! O “eu” só é bem-vindo na confissão de João batista: “convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3. 30). 

Pr. Rodrygo Gonçalves

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Projeto Jutuba (Comunicado)

O Ministério Nação Belém apresenta um novo desafio, talvez o maior de todos os desafios até hoje, o “Projeto Jutuba”.  


Jutuba é uma Ilha que pertence a Belém, mas exatamente ao distrito de Outeiro, fica a 1 hora de Barco saindo da orla de Icoaraci, é uma comunidade que tem apenas 30 famílias e cerca de 100 habitantes. A única igreja que existe hoje lá é a Igreja Católica.

Até um tempo atrás também tinha a assembléia de Deus que devido a algumas circunstâncias fechou suas portas, e hoje tem lá apenas o templo que já esta com a madeira apodrecida, e os nossos irmãos que tentaram permanecer se congregando tinham que atravessar uma ponte que está nas mesmas circunstâncias da igreja, hora se anda na ponte, hora se anda na lama, não tem como se congregar.

No dia 29 de outubro de 2011, fomos até a ilha com os alunos da Escola de Missões Nação Belém, a guerra espiritual foi muito grande, ao ponto de pessoas ficarem doente na véspera de ir e de pessoas terem visões de demônios no local, mas como o exercito de Deus sempre vence, mas uma vez o Senhor nos deu a vitoria e muitos se reconciliaram. Agora o grande desafio é consolidar um Trabalho naquela Ilha.

No dia 18 de Dezembro de 2011 estivemos voltando lá com uma programação de natal, na verdade foi “ponta pé inicial” para o trabalho que vamos fazer lá, que será de reativarmos a igreja Assembléia de Deus de Jutuba. Levamos brinquedos, cestas básicas e uma ceia de natal para as 30 famílias de Jutuba, mas isso é apenas para mostra o amor que Deus tem por eles.


Durante o ano de 2012 pouco fomos até lá, mas em nenhum momento deixamos de orar por aquele lugar, passamos a direção do trabalho lá para o Pr. Joel, pastor da Assembleia de Deus em Outeiro, que já reformou todo o templo para iniciarmos o trabalho ali.

No dia 20 de outubro de 2012, fomos até lá com a segunda Escola de Missões Nação Belém, depois de algum tempo sem irmos até lá, foi quando o nosso coração se encheu de amor por lá e começamos a orar por lá com um novo sentido, o de sairmos do Templo Central da Assembleia de Deus, igreja onde nos congregamos hoje, e irmos pastorear aquele lugar por um ano, tempo que julgamos suficiente para consolidarmos um trabalho lá e deixarmos um líder dando prosseguimento à igreja.

Depois de recebermos a confirmação do Pai e copartilharmos com os membros no Ministério Nação Belém, vários membros compartilharam do mesmo sentimento, iremos todos juntos começar a igreja naquele lugar. Agora em janeiro o Pr. Joel de Outeiro, Pr. Kleber da Sacramenta, entre outros pastores estarão indo conosco para nos dar a posse espiritual em Jutuba, a partir desse dia, nós estaremos indo até lá todos os domingos realizando a Escola Bíblica Dominical com os que se reconciliaram, e um culto evangelístico pela tarde.


Sei que o desafio de reabrir uma igreja é muito grande, principalmente em uma Ilha, mas é o amor pelo Senhor que nos impulsiona a isso, quem quiser entrar nesse desafio conosco entre em contato comigo e vamos juntos nessa pelo Rei e pelo Reino.

Pr. Rodrygo Gonçalves
Pastor da ilha de Jutuba

domingo, 18 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Como Interpretar e praticar a Bíblia Corretamente?

Parte da Igreja Evangélica não estuda a Bíblia como deveria. Por quê? As razões são varias. Rick Warren aponta pelo menos três: 
  1. As pessoas não sabem como estudar. 
  2. Elas não são motivadas. 
  3. Elas são preguiçosas – estudar a Bíblia é trabalho árduo, e não há atalho; é como qualquer outra coisa na vida que valha a pena! E, como a inconstância é uma das características de muitos brasileiros, o estudo da Bíblia fica para depois ou é realizado por razões e meios errados. 
Como então estudar corretamente a Bíblia? Henrichsen sugere 4 partes vitais. Confira: 

  • Observação – que responde a pergunta: “Que Vejo”? Aqui o estudante da Bíblia aborda o texto como um detetive. Nenhum pormenor é sem importância; nenhuma pedra fica sem ser virada. Cada observação é cuidadosamente arrolada para consideração e comparações posteriores. 
  • Interpretação – que responde à pergunta: “Que significa?” Aqui o intérprete bombardeia o texto com perguntas como: “Que significa estes pormenores para as pessoas às quais foram dados?” (Por que o texto diz isto) “Qual é a principal ideia que ele está procurando comunicar?”. 
  • Correlação – que responde a pergunta: “Como isto se relaciona com o restante daquilo que a bíblia diz?” O Estudante da Bíblia deve fazer mais do que examinar somente passagens individuais. Deve coordenar o seu estudo como tudo mais que a Bíblia diz sobre o assunto. A precisa compreensão da Bíblia sobre qualquer assunto leva em conta tudo que a Bíblia diz sobre o assunto.
  • Aplicação – que responde à pergunta: “Que significa para mim?” Esta é a meta dos outros três passos. Um especialista nessa área disse-o sucintamente: “Observação e interpretação sem aplicação é aborto” (...) A Bíblia é Deus falando. Sua Palavra exige resposta. Essa resposta tem de ser nada menos do que a obediência à vontade de Deus revelada.
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  • WARRER, Rick. 12 maneiras de estudar a Bíblia sozinho. São Paulo: Vida, 2003, pp. 12.
  • HENRICHSEN, Walter. A. Princípios de interpretação da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 1997, pp. 8, 9.