A nova Mesa Diretora da CGADB eleita
em Brasília-DF, reuniu-se formalmente hoje (22), para apreciar o parecer
do Conselho de Ética e Disciplina, contra os pastores Samuel Câmara,
Jônatas Câmara, Sóstenes Apólos e Ivan Bastos por suposta quebra de
decoro na AGE de Maceió-AL.
E conforme noticiado pelo blog do pastor Geremias do Couto,
o pastor Samuel Câmara, presidente da Igreja Mãe, em Belém-PA, foi
desligado da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB.
Leia a íntegra do comentário do pastor Geremias do Couto:
Acabo de ser informado do que já previa. Por sete votos a três, a Mesa Diretora deliberou desligar o pastor Samuel Câmara
de seu quadro de associados, acatando assim o parecer de seu Conselho
de Ética e Disciplina sob a acusação de quebra de decoro durante a AGE
de Maceió, AL. Essa medida arbitrária só não foi tomada em janeiro,
antes, portanto, das eleições em abril, por força de medida judicial que
suspendeu a reunião convocada para esse fim.
Segundo informações já publicadas no perfil "CGADB Para Todos" (veja aqui),
os processos contra os pastores Sóstenes Apolos e Jônatas Câmara teriam
sido suspensos pela ausência de ambos em virtude de ordem médica. Já o
pastor Ivan Bastos, também arrolado na acusação, só poderá ser "julgado"
em uma AGO por ser membro da Mesa.
Transcrevo, a seguir, a parte final da mensagem do pastor Samuel Câmara publicada no perfil "CGADB Para Todos":
"Infelizmente optaram, mais uma vez, por cometer uma arbitrariedade.
Rito sumário como na pior das ditaduras. Fica caracterizada a
perseguição política e a determinação de tirar do caminho e atropelar
qualquer um que levante a sua voz contra os desmandos da administração
que há 25 anos comanda a CGADB.
"Diante desta atitude arbitrária, repito o nosso lema: Porque Deus não
nos deu um espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor e de
moderação", 1 Timóteo 1.7.
"Vamos recorrer da decisão, com tranquilidade. Eles buscam promover
mais uma cisão. Nós buscamos a unidade assembleiana. Insistimos que nos
cubram com as suas orações".
As arbitrariedades a que se refere o pastor Samuel Câmara são os
gritantes vícios dos processos e a medida sumária do desligamento,
flagrantemente contrária ao que ditam o Estatuto e o Regimento Interno
da CGADB, que prevê outras modalidades de pena, nos casos de quebra de
decoro, o que, de fato, não teria havido, senão a insistência em pedir à
presidência, naquela AGE, que, ao invés de levar a voto por aclamação
as alterações estatutárias sugeridas, que se fizesse por votação nominal
para dar segurança jurídica às decisões tomadas em Assembleia.
Imagem do perfil "CGADB Para Todos"
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