Parte da Igreja Evangélica não estuda a Bíblia como deveria. Por quê? As razões são varias. Rick Warren aponta pelo menos três:
- As pessoas não sabem como estudar.
- Elas não são motivadas.
- Elas são preguiçosas – estudar a Bíblia é trabalho árduo, e não há atalho; é como qualquer outra coisa na vida que valha a pena! E, como a inconstância é uma das características de muitos brasileiros, o estudo da Bíblia fica para depois ou é realizado por razões e meios errados.
Como então estudar corretamente a Bíblia? Henrichsen sugere 4 partes vitais. Confira:
- Observação – que responde a pergunta: “Que Vejo”? Aqui o estudante da Bíblia aborda o texto como um detetive. Nenhum pormenor é sem importância; nenhuma pedra fica sem ser virada. Cada observação é cuidadosamente arrolada para consideração e comparações posteriores.
- Interpretação – que responde à pergunta: “Que significa?” Aqui o intérprete bombardeia o texto com perguntas como: “Que significa estes pormenores para as pessoas às quais foram dados?” (Por que o texto diz isto) “Qual é a principal ideia que ele está procurando comunicar?”.
- Correlação – que responde a pergunta: “Como isto se relaciona com o restante daquilo que a bíblia diz?” O Estudante da Bíblia deve fazer mais do que examinar somente passagens individuais. Deve coordenar o seu estudo como tudo mais que a Bíblia diz sobre o assunto. A precisa compreensão da Bíblia sobre qualquer assunto leva em conta tudo que a Bíblia diz sobre o assunto.
- Aplicação – que responde à pergunta: “Que significa para mim?” Esta é a meta dos outros três passos. Um especialista nessa área disse-o sucintamente: “Observação e interpretação sem aplicação é aborto” (...) A Bíblia é Deus falando. Sua Palavra exige resposta. Essa resposta tem de ser nada menos do que a obediência à vontade de Deus revelada.
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- WARRER, Rick. 12 maneiras de estudar a Bíblia sozinho. São Paulo: Vida, 2003, pp. 12.
- HENRICHSEN, Walter. A. Princípios de interpretação da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 1997, pp. 8, 9.
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